segunda-feira, 13 de julho de 2015

Deixa que digam, que pensem, e que falem...

   Quem delimitou o que era então feio ou bonito? Quem foi que, ditou o que era normal, o que era beleza e o que era esplêndido!? E quem disse á esse alguém que estava de fato certo, quem confirmou?
   Há por ai em muitas e muitas cidades pelo mundo, jovens: garotos e garotas, adultos, idosos; homens e mulheres, pessoas independente do sexo, que são certamente apontadas enquanto andam pela rua, sem nada fazer, apenas estão ali percorrendo um tal trajeto; por acaso.
   Essas mesmas pessoas são cercadas por olhares muitas vezes reprovadores.
   Uma beleza foi estipulada e um padrão aceito, á sociedade se tornou um produto de fábrica; todos iguais. E algum com algo diferente, é descartado, é rejeitado da sociedade, somos rejeitados por sermos nós mesmos.
   Somos considerados loucos e doidos, por não sermos aquilo que á sociedade quer que sejamos.
   Mas que importa? Podemos pintar nosso cabelos das cores mais loucas, vestirmos ás roupas que gostarmos, termos o peso que quisermos, e se isso nos fizer bem, então está tudo realmente bem.
   Não devemos nos deixar influenciar pela sociedade.
   Porque quem estipulou o que era belo, só via uma coisa, aquilo que estava á sua frente, se houvesse pepitas de ouro á sua frente, e água ao fundo, e lhe perguntassem o que era mais valioso, ele diria que era o ouro, pobre tolo, que é tão apegado por bens materiais. Este é o mal da sociedade hoje.
   “Sou de escutar muitas vezes de pessoas realmente próximas, que pareço louca por me vestir do meu jeito, por escutar o estilo de musica que eu gosto, ou por ter esse modo diferente. Mas que importa? Amo tudo isso, as roupas, o cabelo bagunçado, aquele estilo musical, e meu jeito, minhas estrias e celulites. Me aceito, isto é importante.”
   Não há nenhum argumento que cabe explicar por quê deveríamos nos encaixar; esconder nossos verdadeiros “eu”, e sorrir, fingindo ser algo que não somos.
   Não temos o por quê fazer isso, se isso não nos fizer feliz.
   Então esqueça esse padrão de beleza estipulado, esse jeito “certo” de ser.
   Uma dica, se lhe fizer feliz, então está tudo bem.
   Porque pense bem, esse jeito diferenciado; esse seu jeito, te faz ser único, e não mais um na multidão.
   Dite você o que é belo para você!
   Te daria um conselho se precisasse, e esse é mesmo que não precise...
                   ...deixa que digam, que pensem, e que falem...(Jair Rodrigues)
 
By M. Rodri

7 comentários:

  1. Ual! Adorei esse texto. É bem da forma que eu penso. O padrão de normatividade que a sociedade impõe para todos, é algo terrível. Faz com que as pessoas não façam tudo o que desejam com medo de represálias. Seja padrões heteronormatistas, culturais, sociais, étnicos. É tudo muito ruim.
    A vida é de cada um, e cada um sabe oque faz bem ou não para si mesmo, então o idiota que criou todos esses padrões estava muito errado.

    Parabéns pelo texto, e continue assim! Adorei de verdade.

    Beijinhos e abraços!

    Dê Monteiro
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    E-mail: blogfriendsoficial@gmail.com

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    1. Concordo, "o idiota que criou todos esses padrões estava muito errado" :)
      Obrigado Dê :3
      Abraços e volte sempre :3

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  2. Nossa muito legal , e é isso mesmo a sociedade estipula o que é bonito , e não permite outras formas de beleza.

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    1. Dá uma olhadinha
      http://curtalavida.blogspot.com.br/

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    2. Isso :)
      Obrigado :3 Volte sempre :3
      Claro que sim, sou até seguidora já, seu blog é incrível :3

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  3. Pois é! O pior é isso mesmo... se a gente vai fazer i que a mídia fica estipulando como bonito, não somos nós mesmos.
    Aí fica aquela multidão de pessoas sem personalidade... horrível isso!


    Bjs,
    Andréia

    petitandy.com

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    1. Concordo Andy, temos que fazer/vestir/ser o que achamos certo.
      Abraços, e volte sempre :3

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